Os homens que comem vegetais da família de repolho três vezes por semana têm provavelmente meia probabilidade de desenvolver câncer de próstata do que homens que nunca comem esses tipos de vegetais. Inferimos isso de um estudo publicado por pesquisadores do Centro de Pesquisa do Câncer do American Fred Hutchinson no Journal of the National Cancer Institute. A mesma publicação também sugere que uma dieta rica em vegetais de folhas verdes reduz o risco de câncer de próstata.

Quando os pesquisadores decidiram realizar seu estudo, já se sabia que frutas e vegetais em geral reduzem a probabilidade de desenvolver câncer, mas pouco se sabia sobre o câncer de próstata em particular. Os pesquisadores estudaram a dieta de mais de seiscentos homens cujos médicos descobriram que tinham câncer de próstata. Os pesquisadores compararam essas dietas com as de um grupo de homens de tamanho aproximadamente igual sem câncer de próstata.

Começar com os pesquisadores descobriram que a fruta não tinha um efeito protetor. A tabela com esses dados que você pode encontrar aqui.

Uma dieta que continha muitos vegetais teve mais efeito. Quanto mais vegetais os homens comem, menor a probabilidade de ter câncer de próstata. Homens que comem 21 porções de vegetais por semana têm 35 % menos chance de desenvolver câncer de próstata do que homens que comem apenas 7 porções por semana.

Quando os pesquisadores começaram a dividir seus dados, notaram que os vegetais relacionados a repolho tiveram o efeito protetor mais forte. Homens que comem brócolis, couve-flor, brotos ou Camisola Tottenham Hotspur outras brassicas três vezes por semana ou mais quase pela metade o risco de desenvolver câncer de próstata em comparação com os homens que nunca comiam vegetais relacionados a repolho.

Quando os pesquisadores vieram processar seus dados, eles acabaram de obter acesso a um banco de dados que indica a quantidade Camisola Manchester United de carotenóides em diferentes alimentos. Os pesquisadores descobriram que havia quase uma correlação entre a ingestão combinada de luteína e zeaxantina, por um lado, e o câncer de próstata, por outro.

O valor P é 0,09. Se isso tivesse sido 0,05 ou menor, haveria um relacionamento estatístico.

Os pesquisadores suspeitam que a luteína e a zeaxantina provavelmente têm um efeito positivo, mas que os homens não comiam quantidades suficientes de vegetais folhosos para que o efeito apareça. Luteína e zeaxantina são encontradas em vegetais folhosos.

Ingestões de frutas e vegetais e risco de câncer de próstata.
Cohen JH, Kristal AR, Stanford JL.

Fonte

Programa de Pesquisa em Prevenção do Câncer, Fred Hutchinson Cancer Research Center, Seattle, WA 98109-1024, EUA. jcohen@fhcrc.org

Abstrato

FUNDO:

Há evidências extensas e consistentes de que altas ingestões de frutas e vegetais estão associadas a riscos diminuídos de muitos cânceres, mas os resultados para o risco de câncer de próstata têm sido inconsistentes. Estudamos as associações de ingestão de frutas e vegetais com risco de câncer de próstata em um estudo de controle de casos de casos de homens com menos de 65 anos de idade.

MÉTODOS:

Os participantes do caso eram 628 homens do Condado de King (área de Seattle), WA, que foram recentemente diagnosticados com câncer de próstata. Os participantes do controle eram 602 homens recrutados da mesma população subjacente e a frequência correspondida aos participantes do caso por idade. Os questionários auto-administrados de frequência de alimentos foram usados para avaliar a dieta durante o período de 3 a 5 anos antes do diagnóstico ou recrutamento. A ingestão diária de nutrientes foi calculada pelo uso de um banco de dados de nutrientes com valores analíticos recentemente atualizados para carotenóides. odds ratios para o risco de câncer de próstata associados a alimentos e nutrientes foram calculados pelo uso de regressão logística incondicional.

RESULTADOS:

Não foram encontradas associações entre a ingestão de frutas e o risco de câncer de próstata. O odds ratio ajustado (ORS) para a comparação de 28 ou mais porções de vegetais por semana com menos de 14 porções por semana foi de 0,65 (intervalo de confiança de 95% [IC] = 0,45-0,94), com um P de dois Camisola Tunisiana lados para tendência = 0,01. Para o consumo de vegetais crucíferos, ajustado para covariáveis e ingestão total de vegetais, a comparação de três ou mais porções por semana com menos de uma porção por semana foi de 0,59 (IC 95% = 0,39-0,90), com um p bilateral para tendência = 0,02. A ingestão diária de 2000 microg ou mais luteína mais zeaxantina em comparação com uma ingestão inferior a 800 microg foi de 0,68 (IC 95% = 0,45-1,00).

CONCLUSÃO:

Esses resultados sugerem que o alto consumo de vegetais, principalmente os vegetais crucíferos, está associado a um risco reduzido de câncer de próstata.

PMID: 10620635 [PubMed – indexado para Medline]

Fonte: